Cinco principais benefícios que um hospital de transição pode trazer para a sua saúde 

O hospital de transição tem um papel de grande importância no ecossistema de saúde. Ele atua em três diferentes frentes: cuidados paliativos, com foco em pacientes com doenças avançadas ou terminais; pacientes em reabilitação, que demandam não só serviços pós-operatórios, como de recuperação total ou parcial da funcionalidade para retornarem à vida cotidiana, podendo apresentar sequelas; e pacientes crônicos, que possuem grau alto ou médio de dependência e cuidados médicos.

Independentemente da sua função, os ganhos proporcionados por um hospital de transição impactam tanto os pacientes quanto o sistema de saúde. Ele ajuda a tratar os pacientes com toda a qualidade e com todos os recursos necessários, evitando que se mantenham internados em um hospital de alta complexidade, sem real necessidade.

Entenda quais são os cinco benefícios de um hospital de transição

1 Devolve a qualidade de vida 

O hospital de transição é ator bastante relevante no processo de recuperação do paciente, garantindo a continuidade do tratamento e devolvendo a qualidade de vida a essas pessoas. 

Lembrando que o foco não está em antecipar a alta hospitalar, mas sim em garantir que ele siga seu tratamento no melhor ambiente possível, em um espaço equipado e com uma equipe multidisciplinar provendo atenção 24 horas. Isso, sem dúvida, melhora a experiência na jornada do cuidado. 

2 Atua no processo de desospitalização segura

Longos períodos de internação em hospitais de alta complexidade criam um duplo problema. Além da ocupação de um leito que poderia ser usado por outra pessoa em estado mais grave, o ambiente hospitalar, apesar de tratar, expõe o paciente a diversas possibilidades de infecções hospitalares. Daí a importância de acelerar o processo de alta. 

Trabalhando a desospitalização de forma extremamente segura, um hospital de transição consegue receber o paciente oferecendo todo o atendimento necessário para ele completar sua reabilitação e retornar o mais rápido possível às suas atividades rotineiras. 

Somada à experiência do paciente, existe outra importante vertente desse setor: a economia e a sustentabilidade do sistema.  O hospital geral deixa de direcionar recursos a um paciente que não demanda tanta infraestrutura, mas ainda não está apto a voltar para casa e retomar suas atividades.

3 Acelerar o processo de alta 

O hospital de transição existe exatamente para ajudar uma pessoa a recuperar-se muito mais rápido e melhor, atingindo um grau de autonomia total, o que é chamado de reabilitação plena e pode ocorrer depois de um AVC ou acidente de automóvel, por exemplo. Já a autonomia parcial é quando a pessoa apresenta alguma sequela, mas está funcionalmente independente; ou, então, quando existem sequelas que podem ser contornadas com apoio e auxílio de alguém, permitindo que ela leve vida razoável, sem estar presa a um leito.

4 Preparar o paciente e a família

Como a proposta é gerar valor ao paciente e ao sistema de saúde, o hospital de transição atua também no treinamento da família e do cuidador, que estarão presentes no dia a dia. Afinal, como lidar com um paciente com sonda, com bolsa de colostomia, feridas, como trocar fraldas, dar banho? 

O hospital geral normalmente não está preparado para ensinar isso. Não por ser negligente ou ruim, mas por não ser sua especialização, a qual é investigar, diagnosticar e tratar. Por sua vez, o papel do hospital de transição é ser especializado em cuidar, não só do paciente, mas da família e do cuidador. Isso cria uma proposta nova.

5 Humanização 

Além de ser enquadrado no conceito “low-tech” e “high-touch”, ou seja, que exige um baixo nível de automação e um alto nível de interação pessoal, o modelo do hospital de transição abre espaço para muitos aspectos que ajudam a criar uma atmosfera humanizada. 

Isso inclui desde a ambientação, servir alimentos que tragam alguma memória afetiva, conforto, que sejam típicos de alguma crença, país, etc., até o contato com animais, musicoterapia, bem como maior envolvimento e proximidade da família no processo de recuperação. Esse modelo traz a família para muito perto e não restringe o contato, permitindo inclusive horários de visitas mais flexíveis. 

Quer saber mais sobre esse modelo de transição? Acompanhe o nosso blog e nossas redes sociais.

Compartilhe:

Veja outros artigos

|
|
|
|
|
Cinco principais benefícios que um hospital de transição pode trazer para a sua saúde 
...

O hospital de transição tem um papel de grande importância no ecossistema de saúde. Ele atua em três diferentes frentes: cuidados paliativos, com foco em pacientes com doenças avançadas ou terminais; pacientes em reabilitação, que demandam não só serviços pós-operatórios, como de recuperação total ou parcial da funcionalidade para retornarem à vida cotidiana, podendo apresentar sequelas; e pacientes crônicos, que possuem grau alto ou médio de dependência e cuidados médicos.

Independentemente da sua função, os ganhos proporcionados por um hospital de transição impactam tanto os pacientes quanto o sistema de saúde. Ele ajuda a tratar os pacientes com toda a qualidade e com todos os recursos necessários, evitando que se mantenham internados em um hospital de alta complexidade, sem real necessidade.

Entenda quais são os cinco benefícios de um hospital de transição

1 Devolve a qualidade de vida 

O hospital de transição é ator bastante relevante no processo de recuperação do paciente, garantindo a continuidade do tratamento e devolvendo a qualidade de vida a essas pessoas. 

Lembrando que o foco não está em antecipar a alta hospitalar, mas sim em garantir que ele siga seu tratamento no melhor ambiente possível, em um espaço equipado e com uma equipe multidisciplinar provendo atenção 24 horas. Isso, sem dúvida, melhora a experiência na jornada do cuidado. 

2 Atua no processo de desospitalização segura

Longos períodos de internação em hospitais de alta complexidade criam um duplo problema. Além da ocupação de um leito que poderia ser usado por outra pessoa em estado mais grave, o ambiente hospitalar, apesar de tratar, expõe o paciente a diversas possibilidades de infecções hospitalares. Daí a importância de acelerar o processo de alta. 

Trabalhando a desospitalização de forma extremamente segura, um hospital de transição consegue receber o paciente oferecendo todo o atendimento necessário para ele completar sua reabilitação e retornar o mais rápido possível às suas atividades rotineiras. 

Somada à experiência do paciente, existe outra importante vertente desse setor: a economia e a sustentabilidade do sistema.  O hospital geral deixa de direcionar recursos a um paciente que não demanda tanta infraestrutura, mas ainda não está apto a voltar para casa e retomar suas atividades.

3 Acelerar o processo de alta 

O hospital de transição existe exatamente para ajudar uma pessoa a recuperar-se muito mais rápido e melhor, atingindo um grau de autonomia total, o que é chamado de reabilitação plena e pode ocorrer depois de um AVC ou acidente de automóvel, por exemplo. Já a autonomia parcial é quando a pessoa apresenta alguma sequela, mas está funcionalmente independente; ou, então, quando existem sequelas que podem ser contornadas com apoio e auxílio de alguém, permitindo que ela leve vida razoável, sem estar presa a um leito.

4 Preparar o paciente e a família

Como a proposta é gerar valor ao paciente e ao sistema de saúde, o hospital de transição atua também no treinamento da família e do cuidador, que estarão presentes no dia a dia. Afinal, como lidar com um paciente com sonda, com bolsa de colostomia, feridas, como trocar fraldas, dar banho? 

O hospital geral normalmente não está preparado para ensinar isso. Não por ser negligente ou ruim, mas por não ser sua especialização, a qual é investigar, diagnosticar e tratar. Por sua vez, o papel do hospital de transição é ser especializado em cuidar, não só do paciente, mas da família e do cuidador. Isso cria uma proposta nova.

5 Humanização 

Além de ser enquadrado no conceito “low-tech” e “high-touch”, ou seja, que exige um baixo nível de automação e um alto nível de interação pessoal, o modelo do hospital de transição abre espaço para muitos aspectos que ajudam a criar uma atmosfera humanizada. 

Isso inclui desde a ambientação, servir alimentos que tragam alguma memória afetiva, conforto, que sejam típicos de alguma crença, país, etc., até o contato com animais, musicoterapia, bem como maior envolvimento e proximidade da família no processo de recuperação. Esse modelo traz a família para muito perto e não restringe o contato, permitindo inclusive horários de visitas mais flexíveis. 

Quer saber mais sobre esse modelo de transição? Acompanhe o nosso blog e nossas redes sociais.