Abrahct elege novo conselho de administração e fiscal

Frederico Berardo, que já atuava como presidente, segue no cargo pelos próximos dois anos e Carlos Costa assume a vice-presidência da entidade que representa os hospitais e clínicas de transição no Brasil 

A Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (Abrahct), elegeu, no último dia 28 de junho, o novo Conselho de Administração e Fiscal para o mandato de 2024-2026. Os membros recém-eleitos, que trazem uma vasta experiência e estratégias inovadoras, estão prontos para conduzir a associação rumo a avanços significativos no setor de cuidados de transição.

Presidido por Frederico Berardo, que já ocupava desde 2022 a presidência da entidade, o novo conselho assume com o compromisso de promover o progresso desse importante elo da cadeia de saúde. A chapa eleita conta ainda com a participação de Carlos Costa, que assume como vice-presidente; Arthur Hutzler, que segue como tesoureiro; além dos conselheiros Lucas Frechiani e Fabiola Melo, sendo ela a primeira mulher a ocupar essa posição na Abrahct.

Berardo explica que, embora o setor tenha experimentado um notório crescimento no número de leitos entre 2018 e 2023, de mais de 100%, quando comparado com países da Europa ou com Estados Unidos e Austrália, por exemplo, ou observada a proporção de renda no Brasil, ainda há espaço para avanços. 

Com cerca de 20 anos de atuação, os hospitais e clínicas de transição têm expandido-se rapidamente devido à sua relação custo-eficácia. Um dos diferenciais está na infraestrutura menos complexa e por exigirem menores requisitos de investimento em tecnologia médica, permitindo que essas instituições operem com aproximadamente 55% do custo dos hospitais gerais. Esta eficiência é crucial em um cenário onde as despesas com saúde no Brasil estão projetadas para aumentar em R$ 67 bilhões na próxima década. A expectativa é de que até 2026 o número de leitos em hospitais de transição deverá quase quadruplicar, chegando a aproximadamente quatro mil. 

“É imperativo que o sistema adote modelos mais eficientes e sustentáveis. A adoção de unidades de transição como uma prática padrão pode ser um dos pilares para garantir que o sistema de saúde brasileiro permaneça eficaz e economicamente viável, atendendo com qualidade às necessidades da população. Mas, seu verdadeiro valor vai além da simples economia financeira. Elas são a melhor opção de cuidado para o paciente em determinados momentos críticos”, enfatiza.

Os desafios que ainda impactam a evolução contemplam o desconhecimento de uma maneira geral e também o aumento da capilaridade para além das capitais. “As operadoras de saúde, por diversas razões, nem sempre percebem de imediato os benefícios das unidades de transição. É condição fundamental continuarmos a demonstrar o valor a médio e longo prazo desses investimentos, mostrando como eles podem reduzir custos futuros e melhorar a eficiência do sistema de saúde como um todo”, reforça Berardo.  

Planos para a nova gestão da ABRAHCT

Diante desse cenário, o novo conselho da ABRAHCT deve atuar em alguns pontos-chave. A defesa regulamentar é uma das prioridades. Para isso, planeja fortalecer a presença da entidade em Brasília para engajar-se com os órgãos reguladores, colaborar com a ANVISA para estabelecer uma RDC específica para o setor de transição e definir claramente os objetivos regulatórios antes das discussões formais. O refinamento dos critérios de elegibilidade e a criação de uma tabela padronizada para hospitais gerais e operadoras de saúde também é um dos aspectos primordiais, a fim de otimizar a avaliação de perfis assistenciais e integrar melhor a rede de serviços de saúde.

Já visando preencher as lacunas do desconhecimento e da necessidade de disseminação dos conceitos e atuação dos hospitais e clínicas de transição, o conselho planeja criar programas educacionais e parcerias com universidades para promover a formação especializada em gestão de hospitais de transição. Isso inclui um programa de MBA e a publicação de artigos científicos para disseminar práticas inovadoras. Além disso, estão entre os objetivos, ampliar a influência da ABRAHCT por meio de comunicação estratégica e parcerias com entidades profissionais importantes, como o Conselho Federal de Medicina e agências reguladoras como a ANS e a ANVISA.

A Abrahct permanece dedicada em melhorar o setor de transição de cuidados. O novo conselho, com sua diversidade de expertise e abordagem inovadora, está preparado para liderar a associação rumo a um futuro robusto. Mas, não podemos esquecer do trabalho e dedicação da gestão anterior. Sem cada um dos que passaram pelo nosso conselho, seria impossível termos avançado como entidade e como setor”, finaliza o presidente eleito. 

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Abrahct elege novo conselho de administração e fiscal
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Frederico Berardo, que já atuava como presidente, segue no cargo pelos próximos dois anos e Carlos Costa assume a vice-presidência da entidade que representa os hospitais e clínicas de transição no Brasil 

A Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (Abrahct), elegeu, no último dia 28 de junho, o novo Conselho de Administração e Fiscal para o mandato de 2024-2026. Os membros recém-eleitos, que trazem uma vasta experiência e estratégias inovadoras, estão prontos para conduzir a associação rumo a avanços significativos no setor de cuidados de transição.

Presidido por Frederico Berardo, que já ocupava desde 2022 a presidência da entidade, o novo conselho assume com o compromisso de promover o progresso desse importante elo da cadeia de saúde. A chapa eleita conta ainda com a participação de Carlos Costa, que assume como vice-presidente; Arthur Hutzler, que segue como tesoureiro; além dos conselheiros Lucas Frechiani e Fabiola Melo, sendo ela a primeira mulher a ocupar essa posição na Abrahct.

Berardo explica que, embora o setor tenha experimentado um notório crescimento no número de leitos entre 2018 e 2023, de mais de 100%, quando comparado com países da Europa ou com Estados Unidos e Austrália, por exemplo, ou observada a proporção de renda no Brasil, ainda há espaço para avanços. 

Com cerca de 20 anos de atuação, os hospitais e clínicas de transição têm expandido-se rapidamente devido à sua relação custo-eficácia. Um dos diferenciais está na infraestrutura menos complexa e por exigirem menores requisitos de investimento em tecnologia médica, permitindo que essas instituições operem com aproximadamente 55% do custo dos hospitais gerais. Esta eficiência é crucial em um cenário onde as despesas com saúde no Brasil estão projetadas para aumentar em R$ 67 bilhões na próxima década. A expectativa é de que até 2026 o número de leitos em hospitais de transição deverá quase quadruplicar, chegando a aproximadamente quatro mil. 

“É imperativo que o sistema adote modelos mais eficientes e sustentáveis. A adoção de unidades de transição como uma prática padrão pode ser um dos pilares para garantir que o sistema de saúde brasileiro permaneça eficaz e economicamente viável, atendendo com qualidade às necessidades da população. Mas, seu verdadeiro valor vai além da simples economia financeira. Elas são a melhor opção de cuidado para o paciente em determinados momentos críticos”, enfatiza.

Os desafios que ainda impactam a evolução contemplam o desconhecimento de uma maneira geral e também o aumento da capilaridade para além das capitais. “As operadoras de saúde, por diversas razões, nem sempre percebem de imediato os benefícios das unidades de transição. É condição fundamental continuarmos a demonstrar o valor a médio e longo prazo desses investimentos, mostrando como eles podem reduzir custos futuros e melhorar a eficiência do sistema de saúde como um todo”, reforça Berardo.  

Planos para a nova gestão da ABRAHCT

Diante desse cenário, o novo conselho da ABRAHCT deve atuar em alguns pontos-chave. A defesa regulamentar é uma das prioridades. Para isso, planeja fortalecer a presença da entidade em Brasília para engajar-se com os órgãos reguladores, colaborar com a ANVISA para estabelecer uma RDC específica para o setor de transição e definir claramente os objetivos regulatórios antes das discussões formais. O refinamento dos critérios de elegibilidade e a criação de uma tabela padronizada para hospitais gerais e operadoras de saúde também é um dos aspectos primordiais, a fim de otimizar a avaliação de perfis assistenciais e integrar melhor a rede de serviços de saúde.

Já visando preencher as lacunas do desconhecimento e da necessidade de disseminação dos conceitos e atuação dos hospitais e clínicas de transição, o conselho planeja criar programas educacionais e parcerias com universidades para promover a formação especializada em gestão de hospitais de transição. Isso inclui um programa de MBA e a publicação de artigos científicos para disseminar práticas inovadoras. Além disso, estão entre os objetivos, ampliar a influência da ABRAHCT por meio de comunicação estratégica e parcerias com entidades profissionais importantes, como o Conselho Federal de Medicina e agências reguladoras como a ANS e a ANVISA.

A Abrahct permanece dedicada em melhorar o setor de transição de cuidados. O novo conselho, com sua diversidade de expertise e abordagem inovadora, está preparado para liderar a associação rumo a um futuro robusto. Mas, não podemos esquecer do trabalho e dedicação da gestão anterior. Sem cada um dos que passaram pelo nosso conselho, seria impossível termos avançado como entidade e como setor”, finaliza o presidente eleito.