Search

Hospitais de Transição:
elo entre o cuidado
agudo e a atenção domiciliar

Abrahct, cuidando do setor de hospitais e clínicas
de transição

A Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (ABRAHCT) representa e congrega as instituições que atuam no cuidado a pacientes que se recuperam de enfermidades agudas e ainda não estão aptos para retornarem para casa. Utilizando equipes multidisciplinares especializadas em programas de recuperação e reabilitação, em ambiente bem mais tranquilo e acolhedor, apoiam familiares e cuidadores em um momento de alta demanda de cuidados.

Onde estamos

Passe o cursor do mouse sobre o mapa e veja onde estão os nossos associados, bem como o número de leitos disponíveis em cada um dos estados do Brasil.

Somos quase 2 mil leitos no país!

 

Formulário Abrahct

Se você representa uma clínica ou hospital de transição clique no formulário abaixo e nos ajude a manter esses números do setor sempre atualizados. Juntos seremos sempre mais fortes!

Últimas notícias_

Repensar a sustentabilidade do setor de sa...

Por Frederico Berardo

É cada vez mais urgente e imperativa a busca por soluções que promovam a sustentabilidade do sistema de saúde. Enquanto muitos discutem os avanços tecnológicos como o principal caminho para alcançar essa meta, é crucial reconhecer que uma reorganização estratégica do setor faz-se necessária. Mas como? A resposta pode ser simples: usando todos os elos da cadeia.

Sabemos que o cenário da saúde é complexo e todas as instituições atravessam o desafio de fazer mais com menos e equilibrar custo-efetividade. Por outro lado, existe uma questão óbvia de custo na saúde suplementar, que enfrenta cada vez mais problemas com a tal da sinistralidade e com o gasto excessivo dos segurados.

Inevitável, desta forma, um acúmulo de resultados operacionais negativos, que vêm ocorrendo desde 2021. A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) tem enfatizado que o prejuízo operacional acumulado nos últimos três anos foi de cerca R$ 20 bilhões, considerando que para 2023 é estimado um novo déficit de cerca de R$ 10 bilhões, como no ano anterior.

Boa parte desse entrave está relacionado ao envelhecimento populacional. A maior velocidade de envelhecimento em todo mundo ocorre no Brasil e isso impacta muito no custo da saúde, uma vez que os idosos adoecem mais e necessitam de mais recursos.

Segundo dados do último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a idade média da população brasileira aumentou seis anos desde 2010 e atingiu os 35 anos em 2022. O índice de envelhecimento chegou a 55,2 em 2022, indicando que há 55,2 pessoas com 65 anos ou mais de idade para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. E, ao mesmo tempo, o que vemos é uma diminuição da população em idade produtiva, que é quem custeia os planos de saúde. Esse sistema do mutualismo funciona, sim.

Além disso, temos a incorporação tecnológica que na medicina é importante e se consolida em velocidade acelerada. Vemos novas técnicas de diagnóstico, de intervenção, equipamentos e que, em um primeiro momento, gera um aumento de custos para o sistema, apesar de sabermos que lá na frente poderá reverter-se em benefícios extremamente relevantes. No entanto, é também preciso olhar para o hoje e para o que não requer investimento adicional.

Ou seja, esses fatores tornam mandatório que o sistema de saúde busque novas formas de se autofinanciar e novas abordagens que sejam mais inteligentes, mais racionais, modernas e que forneçam uma solução que seja viável de ser paga. Mesmo porque, todo esse cenário acaba resvalando e descarregando no colo dos usuários que recebem os reajustes sempre acima da inflação. Se podemos dizer algo, é que não está bom para nenhum desses elos da cadeia.

Os hospitais e clínicas de transição se encaixam muito bem nesse cenário. Graças à sua proposta assistencial diferenciada, representam importantes atores com muito a contribuir para a sustentabilidade do setor em sua totalidade. Oferecendo opções de cuidados para um determinado tipo de paciente e, além de trazer mais qualidade para o atendimento, são uma alternativa de custo mais acessível para a operadora. É mais do que evidente e está mais do que na hora, que este segmento cresça e integre de maneira mais ampla a cadeia de assistência à saúde. E isso só aumenta a nossa responsabilidade.

Nesse panorama, existe uma explicação. Se olharmos a plataforma de serviços de saúde, desde a medicina preventiva até o home care ou cuidados finais de vida, o paciente vai percorrendo uma trajetória de muitos locais de paradas, sendo um deles, podemos dizer, os hospitais de transição. Embora muitas pessoas não precisem utilizá-los depois da hospitalização, há muitos pacientes que não devem mais ficar internados em um hospital geral de alta complexidade, mas precisam de uma alternativa de atendimento antes de ir para casa.

A grande barreira ainda para que isso aconteça talvez esteja no desconhecimento sobre de que forma o setor de transição pode ajudar nesse percurso do paciente. O mercado de saúde como um todo apresenta uma certa ignorância do que fazemos. E isso vem de todas as partes. Não adianta também, por exemplo, termos a operadora como parceira se o médico não encaminhar o indivíduo para nós. É ele quem faz o relatório e esse encaminhamento.

Por outro lado, embora com as operadoras tenhamos, de certa forma, superado positivamente essa fase de entendimento, ainda existe uma gestão do fluxo interno e do gerenciamento do seu paciente para ter mais agilidade na tomada de decisões. Ou seja, melhorar os processos e definir quando o paciente deve ir para a transição.

Podemos dizer que, nesse caso, o desconhecimento é a respeito de como faz, afinal muitos hospitais quiçá têm um setor de desospitalização para avaliar se a alta está pertinente. Não dispõem de grupo que faça o contato com o auditor de saúde e defina os próximos passos. Essa falta de articulação e comunicação entre hospital e operadora também dificulta muito.

O que enxergo é que, além de uma maneira mais incisiva e direta e um instrumento de classificação desse paciente – a chamada tabela de elegibilidade – no qual, nós como entidade representativa estamos trabalhando neste momento, falta alinhamento e proximidade entre os elos. Precisamos disso para evoluir.

Acredito que a medida que ele seja criado e colocado em prática, será possível melhorar esse fluxo de pacientes para as unidades de transição. A culpa não é de ninguém. Somos parceiros e estamos juntos no mercado de saúde para garantir que o paciente tenha o melhor desfecho clínico e a saúde seja mais sustentável. Nossa missão é comum: oferecer o melhor atendimento, no melhor local para o paciente, que é quem importa e deve estar no centro. Daí a importância de já utilizar os meios disponíveis para alcançar a tão necessária sustentabilidade.

*Frederico Berardo é presidente da Abrahct

Dia Nacional da Nutrição 

Nutrição tem papel vital em hospitais e clínicas de transição

Por ser essencial para bem-estar físico e mental, prevenindo doenças e promovendo uma vida saudável, os serviços de nutrição têm papel de protagonismo. Sua especificidade e abordagem podem variar de acordo com fase específica da jornada do paciente e o tipo de atendimento prestado, seja para reabilitação, cuidados paliativos ou cuidados continuados

A nutrição é muito mais do que apenas alimentar o corpo; é um ato de amor-próprio e cuidado. Ela alimenta não apenas o físico, mas também o emocional, fornecendo os nutrientes necessários para uma vida plena e saudável. Além disso, a nutrição nos conecta com nossa cultura, memórias e tradições, tornando-se uma expressão de identidade e comunidade. É através dela que nutrimos não apenas nosso corpo, mas também nossa alma, proporcionando vitalidade e bem-estar em todos os aspectos da vida.

Por ser essencial para o bem-estar físico e mental, prevenindo doenças e promovendo uma vida saudável, tem um papel de protagonismo nas instituições de saúde. No caso especificamente dos hospitais e clínicas de transição, considerando que essas unidades recebem pacientes para uma continuidade do cuidado, é  parte integrante de uma equipe multidisciplinar dedicada ao cuidado dos pacientes, entendendo o histórico e o estado nutricional de cada indivíduo e atuando na adequação da dieta e no planejamento cuidadoso da jornada de recuperação.

Apesar dessa crucialidade, Renata Garrido Rassi, nutricionista altamente qualificada e experiente nesse contexto e que atualmente é gerente do serviço de nutrição da Rede Altana Premium Care,  instituição associada da Abrahct, explica que o papel da nutrição varia segundo a fase específica da jornada do paciente e o tipo de atendimento prestado, seja para reabilitação, cuidados paliativos ou cuidados continuados. Durante a fase de reabilitação, por exemplo, a nutrição demanda uma atenção mais próxima, assegurando a aceitação alimentar, a suplementação adequada e, quando necessário, o uso de vias alternativas para garantir o aporte calórico necessário e promover resultados positivos na recuperação.

Para pacientes em cuidados paliativos, o foco está no conforto, respeitando o quadro clínico individual e oferecendo alimentos que proporcionem prazer e atendam às necessidades calóricas específicas. A utilização de suplementos e outros recursos é considerada parte essencial do cuidado nutricional nesses casos.

“Já para pacientes em cuidados continuados, que frequentemente enfrentam uma longa permanência na clínica, surge o desafio de satisfazer suas necessidades e preferências nutricionais diárias. Nesses casos, a parceria com familiares e/ou cuidadores desempenha um papel bem valioso na busca por uma nutrição adequada e na promoção do bem-estar do paciente”, reforça a nutricionista. 

Renata complementa ainda que os desafios enfrentados pelo time responsável pelo serviço de nutrição em clínicas de transição são semelhantes aos encontrados em hospitais de alta complexidade. Entre eles está o manejo da perda ou ganho de peso, além da revisão contínua das opções de terapia nutricional para garantir a melhoria ou manutenção do quadro clínico dos pacientes.

Os profissionais de nutrição que atuam nesse ambiente específico possuem uma visão abrangente do serviço, desde a produção de refeições até o suporte nutricional clínico. Compreendem a importância de uma abordagem integrada e multidisciplinar para proporcionar o melhor cuidado possível aos pacientes. 

Pós-graduada em Gestão de Qualidade em Saúde pelo Albert Einstein – Centro de Educação em Saúde Abram Szajman (2018), Renata é especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPN), desde 2013. Além disso, é pós-graduada em Nutrição Clínica pelo Instituto do Metabolismo e Nutrição (Unidade Jabaquara) em 2012.

Repensar a sustentabilidade do setor de sa...
Por Frederico Berardo É cada vez mais urgente e imperativa a busca por soluções que ...
Dia Nacional da Nutrição 
Nutrição tem papel vital em hospitais e clínicas de transição Por ser essencial para...
Setor de Hospitais e Clínicas de Transição...
O crescimento do setor de hospitais e clínicas de transição foi destaque na imprensa. D...
ABRAHCT a favor do movimento para prevençã...
As fraudes envolvendo reembolsos de planos de saúde se multiplicaram e se sofisticaram ...

Comitês_

comite-de-comunicacao

Comitê de Comunicação e Mercado

O Comitê de Comunicação e Mercado é composto por nove membros e atuará diretamente com todos os agentes envolvidos, com o intuito de discutir e gerar propostas de temas que possibilitem a evolução do setor, construindo um posicionamento que evidencie a contribuição do segmento de clínicas e hospitais de transição para a sociedade e para o equilíbrio do ecossistema de saúde.

Camada 19

Comitê Regulatório

O Comitê Regulatório da Abrahct surge com o intuito de construir, fomentar e fortalecer a regulação das atividades do setor de Transição de Cuidados no Brasil. É composto por profissionais altamente experientes, qualificados e competentes, alguns deles inclusive, atuando neste mercado desde o surgimento do conceito no país. O Comitê tem ainda como objetivo estabelecer canais de diálogo junto aos órgãos competentes como a ANVISA e outras entidades do setor.

Camada 19

Comitê Científico

O Comitê Científico da ABRAHCT é composto por oito membros, sendo estes responsáveis por realizar estudos e artigos científicos sobre hospitais e clínicas de transição. O comitê tem como atribuição propor também a padronização de conceitos e a criação de indicadores para o setor.

Parceiros institucionais